quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ao final do romance, Marel, que então se torna o próprio Proust, descobre que tudo em seus eu anteriores desconectados era na verdade fases ou estações de um caminho que ele havia percorrido sem o saber. Só agora, em retrospecto, reconhece que esse caminho pelo tempo tinha um destino; que lhe serviu ao único propósito de prepará-lo para sua vocação como artista. Siegfried Kracauer.

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